Foto: Sónia Costa

A promessa foi deixada pelo presidente da câmara municipal de Ílhavo, Fernando Caçoilo. Por ocasião do seu 22.º aniversário, em 2021, a Confraria Gastronómica do Bacalhau já deverá contar com “casa nova”. O edil espera inaugurar a sede da instituição, que ficará localizada no antigo quartel dos bombeiros, a tempo do próximo capítulo gastronómico. Uma estimativa que vai ao encontro dos desejos da atual direção da confraria, muito particularmente do Grão Mestre, João Madalena, que está quase de saída.

Olhando para a “dinâmica fantástica da confraria, com solicitações a nível nacional e internacional”, a necessidade da abertura de uma sede está mais do que justificada. Com 43 confrades efetivos, a Confraria Gastronómica do Bacalhau espera poder vir a criar na sua nova casa, além da sede social, um pequeno espaço gastronómico. “Será mais um polo do Museu Marítimo”, desvendou o grão-mestre, em declarações à margem do XXI Capítulo Gastronómico, ocorrido a 25 de janeiro.

Na reta final daquele que será, forçosamente, o seu último mandato à frente da confraria – devido ao limite de mandatos -, João Madalena mostra-se otimista quanto à sua sucessão. “Há muita gente para ocupar o cargo”, assegura.

Dezenas de convidados

O XXI Capítulo Gastronómico juntou várias dezenas de confrades e convidados, no Museu Marítimo, onde decorreu a sessão solene, e no Hotel de Ílhavo, local escolhido para a realização do almoço festivo. A cerimónia ficou marcada pela entronização de dois novos confrades – o empresário Paulo Martins como confrade efetivo e o realizador de cinema Francisco Manso como confrade de honra – e pela apresentação de uma encenação alusiva ao papel e às vivências das mulheres dos homens do mar. Uma produção do Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo, que honra a história marinheira do município.

Destaque, ainda, para a evocação dos elementos da Confraria do Bacalhau já falecidos, cujos nomes foram lembrados durante o discurso de João Madalena.

Já Fernando Caçoilo, além de aludir à concretização do projeto da sede da confraria, deixou um reconhecimento pelos “21 anos de crescimento” e a “levar longe o nome de Ílhavo”.

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