Xulaji

O 23 Milhas já apresentou a sua programação para os meses de abril, maio e junho.

Neste novo trimestre, destaque para o novo ciclo “Mundos e Fundos”, que programa música erudita em igrejas do município; para o “Coro da Madrugada”, que desafia a comunidade a cantar o repertório de Zeca Afonso; o acolhimento do festival PANOS, do Teatro Nacional D.Maria II; e para o primeiro acampamento – estadia e criação prolongadas do artista multidisciplinar Xullaji, que trabalha numa nova criação de música, teatro e ‘spoken word’ e inicia um trabalho com os artistas locais num estúdio de gravação de hip-hop e rap.

O mês de abril arranca com o regresso da programação do Planteia, com a oficina “A dança das abelhas” (2 abril), de Renata Silva, e com o primeiro dos concertos do ciclo Mundos e Fundos, que explora partituras dos séculos XVI e XVII arquivadas, mas nunca musicadas: Ensemble Vocal Quarto Tom (2 de abril), na Igreja Paroquial da Barra. O segundo espetáculo deste ciclo acontece duas semanas depois, com Capella Sanctae Crucis (16 de abril), na Igreja Matriz de Ílhavo. Ainda em abril, a Casa da Cultura de Ílhavo acolhe os espetáculos “O Riso dos Necrófagos” (15 de abril), do Teatro Griot (musicado por Xullaji e distinguido com o Premio Internazionale Teresa Pomodoro em 2022), e “Os Cadáveres são Bons para Esconder Minas” (24 e 25 de abril), do Teatrão de Coimbra, ambos inseridos no ciclo A Guerra é a Guerra. Ainda a 25 de abril, altura em que se celebra a Liberdade, arranca o Coro da Madrugada, que convoca todas pessoas para se juntarem, sob a orientação de Pedro Almeida e Aoife Hiney, para cantar algumas das canções de Zeca Afonso, já a pensar no concerto integrado no ciclo 2 de agosto (dia de nascimento do cantautor), que arranca no trimestre seguinte. No final do mês, apresenta-se o espetáculo “MARÉ” (30 abril), da Sons Vadios – Cooperativa Artística, que inclui uma oficina de coro tradicional, que homenageia as comunidades piscatórias de todo o país através da música, do vídeo e da literatura.

Já em maio, nota para o prolongamento, no dia 9, da parceria com a Universidade de Aveiro (UA), através do Campus Jazz, da Universidade de Aveiro, com Jacky Terrason com o Combo de Jazz da UA. A 13 de maio, a companhia Astro Fingido regressa a Ílhavo, reforçando a aposta numa ligação continuada às estruturas, para apresentar “Mulheres Móveis”, na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré. O mês fica ainda marcado pela apresentação do “Maria do Mar” (20 maio), filme mudo de Leitão de Barros, com banda sonora de Bernardo Sassetti, musicada ao vivo pela Orquestra Filarmonia das Beiras e pelo acolhimento do festival PANOS – palcos novos, palavra novas (26 a 28 de maio), um projeto do Teatro Nacional D.Maria II, que promove e valoriza o teatro juvenil em Portugal, escrito por novos dramaturgos, e que este ano, inserido na Odisseia Nacional, acontece em Ílhavo.

O mês de junho arranca com o espetáculo de dança, com notoriedade internacional, “CARCAÇA” (3 junho), do coreógrafo Marco da Silva Ferreira, e tem o seu ponto alto com o festival Rádio Faneca, que acontece entre os dias 16 e 18 de junho, no Centro Histórico de Ílhavo.

Ao longo destes meses, mantêm-se as residências artísticas, as atividades para as escolas e as oficinas no Planteia, que propõem temas desde as ervas aromáticas até aos insetos que habitam o espaço exterior da Casa da Cultura de Ílhavo.