O Pavilhão Multiusos de Febres acolheu a Finalíssima da 33.ª edição projeto Escolíadas Glicínias Plaza, na passada quarta-feira, dia 29 de maio. O espetáculo reuniu, no total, e em competição, os três estabelecimentos escolares mais pontuados nas finais de cada Polo (Aveiro, Viseu e Coimbra): A.E. Santa Comba Dão (204 pontos), Colégio de Albergaria (225 pontos) e Escola Secundária D. Dinis de Coimbra (212 pontos). No total estiveram em palco, mais de 200 alunos e professores, e cerca 1000 espectadores, numa noite intensa, cheia de energia e emoções.  

O Colégio de Albergaria venceu, pela 2.ª vez consecutiva, mais uma edição Escolíadas Glicínias Plaza. «Não consigo descrever o que sinto após mais um ano de Escolíadas. Isto é um sonho. É o nosso sonho. Todas as horas a fio que dedicamos e entregamos a este projeto, desde o primeiro dia, tudo isso vale muito a pena. Foram muitas noites mal dormidas, muitas dores de cabeça, muitos choros e muitas emoções à mistura. Isso faz parte, é normal e todos os anos assim será. O amor que temos a este projeto não tem medida. Todos estão de parabéns: a associação Escolíadas, as outras escolas que partilharam o palco connosco, os pais, professores, alunos, funcionários. Cada um deles contribuiu para que isto fosse possível», confessou-nos, entre lágrimas, uma aluna do Colégio de Albergaria. O apelo ao fim da guerra e da violência foi o tema escolhido este ano. «Este foi um alerta, um apelo à paz frente a todas as guerras que continuam a acontecer atualmente. Somos jovens com voz ativa. Decidimos desde logo usar a nossa voz para exprimirmos.», partilhou um aluno do Colégio de Albergaria.

A Secundária D. Dinis e o A.E. de Santa Comba Dão, optaram por trazer temas diferentes, mas com uma mensagem semelhante e de forte impacto. ‘Resistir ou não resistir’ e ‘Não passarão’, foram o lema da Secundária D. Dinis, um pedido de oposição face à sociedade oprimida. O A.E. de Santa Comba Dão mostrou-nos que ‘O Poder é o nada que se torna tudo’, proclamando repetidamente «Não deixes que te calem, a escolha ainda a tua, não nos dão voz por isso viemos gritar para a rua!», um manifesto à mudança de comportamento perante a forma como cada indivíduo gere o seu poder.