A Universidade de Aveiro (UA) é a instituição de ensino superior nacional com o maior número de investigadores, cujos trabalhos científicos estão entre os mais citados do mundo por outros cientistas. A Clarivate’s Highly Cited Researchers 2024 list, um dos mais importantes rankings do mundo académico, foi conhecida esta semana e identifica três investigadores desta academia.

Armando da Costa Duarte e Teresa Rocha Santos, ambos investigadores do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), e Jorge Alexandre Saraiva, do Laboratório Associado para a Química Verde (LAQV-REQUIMTE), são os três investigadores da UA presentes na Clarivate’s Highly Cited Researchers 2024; uma lista que analisou o trabalho de 6636 cientistas de 59 países.

Armando Duarte e Jorge Saraiva estão há quatros anos consecutivos na lista da Clarivate e Teresa Rocha Santos há três. Da lista já fez igualmente parte em 2015, 2016, 2017 e 2019, Delfim F. Marado Torres, do Centro de Investigação e Desenvolvimento em Matemática e Aplicações (CIDMA).

Da responsabilidade da Clarivate, uma consultora mundial na área da investigação, a lista de nomes advém de artigos classificados no top 1 por cento dos artigos de investigação mais influentes do mundo por área científica. Contempla publicações em revistas indexadas na Citation Index Expanded e Social Sciences Citation Index, entre janeiro de 2013 e dezembro de 2023, e baseia-se em dados do índice de citações da Web of Science e em análises qualitativas de especialistas do Institute for Scientific Information, da Clarivate.

Este ranking visa reconhecer os cientistas mais influentes em todo o mundo, com contributos relevantes nas suas áreas científicas e para o futuro da ciência, da tecnologia e da academia a nível mundial, divulgar o impacto da investigação mundial e promover a inovação em colaboração, assim como fornecer insights sobre as tendências globais de investigação e inovação.

Portugal tem 18 cientistas listados, representando um total de 11 instituições de ensino superior. Mundialmente, a influência científica concentra-se nos EUA, China e Reino Unido.