“Casa de pais… escola de filhos.”

É antigo este ditado e cada vez mais atual.

Voltando atrás no tempo, recordo que depois de umas reguadas ou canadas na cabeça, nenhum de nós se atrevia a fazer queixas em casa pois o resultado não nos seria favorável. A mãe ralhava feio. Com sorte não levávamos um estalo, por isso era comer e calar. Achei que isso era muito mau pois devíamos respeitar, mas não viver subjugados pelo medo. Assim eduquei filhos e alunos e nunca me arrependi disso. Hoje e perante as agressões a que os educadores estão sujeitos por parte dos alunos e dos respetivos pais, pergunto-me o que mudou no comportamento humano.

As crianças não nascem mal-educadas, os pais têm a obrigação de os educar no respeito pelo Outro e a maioria assim procede, então onde encaixa a rebeldia à autoridade? Porque é que os alunos são na sua maioria insolentes e arrogantes nas salas de aula? De onde nasce o bullying? A sociedade vai afirmando que as dificuldades de um trabalho precário que não deixa tempo para acompanhar a educação dos filhos, a falta de condições nas casas onde o Lar tem pouco espaço para sobreviver, a amargura de uma vida sem qualidade de vida, são os grandes culpados.

Leia o artigo comlpeto na edição em papel.

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