AFONSO RÉ LAU

O alerta foi dado às 6h39 desta quarta-feira, 19 de fevereiro, segundo o CDOS – Comando Distrital de Operações de Socorro – de Aveiro: uma casa de rés-do-chão e primeiro andar, onde morava um casal, estava a arder no Beco Arrais Piorro, em Ílhavo.

Quando os bombeiros chegaram ao local, a mulher, de 66 anos, ferida por inalação de fumo, já se encontrava no exterior. O homem, de 68 anos, acabaria por ser retirado do interior da casa pelos bombeiros, com “queimaduras graves nas vias aéreas, tronco, braços e face”. O “estado crítico” desta vítima obrigou à intervenção da VMER – Viatura Médica de Emergência e Reanimação – de Aveiro. Depois de estabilizado, o casal foi transportado para o Hospital de Aveiro.

O fogo foi extinto, mas a casa está completamente destruída.

Ainda não foi possível apurar as causas do incêndio, mas exclui-se a hipótese de fuga de gás. “Quando cá chegámos as garrafas [de gás] estavam a começar a arder, fomos nós que as apagámos e as retirámos. Mas antes de chegar às garrafas já o fogo tinha consumido boa parte da habitação”, relata Pedro Moniz, adjunto de comando dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo.

Apesar de se tratar de um edifício de construção antiga, “as casas vizinhas não estiveram em perigo”, garante Moniz. “Mesmo com a elevada carga térmica, a casa está isolada, não tem edifícios contíguos, por isso, o fogo não se propagou a outras habitações”, acrescenta o adjunto de comando.

No local estiveram 21 operacionais, apoiados por três veículos de combate a incêndio, dois veículos de apoio, duas ambulâncias e um VCOT – Veículo de Comando Operacional Tático.

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