• Escassez de meios e recursos humanos impede que ação da Conferência Vicentina se estenda às Gafanhas. Dois anos de pandemia não interromperam atividade.
O Natal está à porta e eles andam de casa em casa, batendo à porta dos corações dos amigos, dos conhecidos, de todos quantos podem ser convencidos a abrir uma janela de emoção.
Estendem a mão num gesto de solidariedade, na procura daquilo que a uns não faz grande falta para distribuírem por quem tem muito menos ou quase nada.
Apesar de não ser um pedido para bem próprio, é um gesto envergonhado, porque a caridade nem sempre é bem entendida. Porque a caridade não devia ser feita assim. Porque contribuir para o conforto de todos devia ser uma obrigação de quem nos governa, de quem gere os impostos resultantes do nosso trabalho. Porque o conforto de todos e não só de alguns, devia ser um direito e não apenas o resultado de um exercício opcional de cidadania.
São eles os 18 Vicentinos que integram, conjuntamente com duas colaboradoras, a Conferência Vicentina de Ílhavo de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. É um movimento de inspiração cristã e tem como missão servir os mais necessitados, residentes na freguesia de S. Salvador, seguindo os exemplos de São Vicente de Paulo e Frederico Ozanam, criador da Sociedade de São Vicente de Paulo. Gostariam de ir mais longe, de percorrerem também os caminhos das Gafanhas de todo o município mas, segundo nos confessa Natália Peixoto, atual tesoureira da organização “isso não é possível devido à escassez de meios e recursos humanos” .
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