A Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré assinalou hoje o 22.º aniversário da elevação a cidade, com o presidente da Junta local, Carlos Rocha, a deixar o apelo à tomada de decisões por parte da Câmara Municipal de Ílhavo.

Para Carlos Rocha, a Gafanha da Nazaré «tem vários problemas prementes», que têm vindo a ser tratados com os diversos executivos que têm passado pela Câmara Municipal, mas que «tarda a chegar a hora para que estas coisas possam de facto ser tratadas e resolvidas», lamentou o autarca, especificando as situações. «A requalificação dos centros urbanos da freguesia, nomeadamente aqui junto à Junta de Freguesia e à Igreja Matriz, e também na Cale de Vila, junto ao Largo de São Jorge», avançou o presidente da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, lembrando outro assunto, «de capital importância para os cidadãos da Gafanha da Nazaré», que é a expansão do cemitério. Carlos Rocha não entende como um trabalho que já foi feito pelo executivo camarário anterior, liderado pelo engenheiro Fernando Caçoilo, e que o atual executivo tem em mãos, «mas que não conseguimos chegar a bom porto». O autarca diz não querer voltar «há cerca de 100 anos atrás e voltemos a sepultar os nossos entes queridos numa outra zona qualquer, que não a freguesia da Gafanha da Nazaré».

«São coisas muito importantes que tem que se olhar para elas com olhos de ver, como se costuma dizer», explicou o autarca, lembrando que também «têm que se tomar atitudes». «Tem que se ser veemente naquilo que se decide, porque fazem-se e tentam-se tantos investimentos que são ditos de importantes e estes são de facto fundamentais para a vida da sociedade», concluiu.

Já o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, João Campolargo, destacou «o trabalho de proximidade que tem existido entre os dois executivos», assumindo que «quanto mais se fala, mais assuntos se discutem», mas «acho que tem servido para acertar ideias». Campolargo defende que «não vale a pena nós andarmos aqui a puxar muitas vezes essas ideias para um combate político». «É preciso é construir para que as pessoas percebam que a união entre os dois executivos trará a todos, independentemente das cores políticas que cada um tem, os melhores resultados para a comunidade».