A associação Aquém Renasce vai celebrar o seu 17.º aniversário no próximo dia 9 de dezembro, pelas 21:30 horas, na Casa da Cultura de Ílhavo, com um espetáculo que tem um cariz muito especial, já que vai ser homenageado um grande nome da cultura ilhavense.

Pelo palco vão passar Mariela Nunez, Luísa Ochoa, João Fradinho, André Imaginário, João Paulo Almeida, Adriana Grego, Cristiana Vieira, António Justiça, ZéTó Rodrigues., Davys Moreno e João Vidal, num espetáculo que contará com um tributo a Adélio Simões. Cada um dos músicos convidados irá interpretar, na segunda parte, temas compostos pelo ilhavense Adélio Simões ao longo dos anos, parte deles com letras escritas pelo seu grande amigo Augusto Nunes (outra grande figura da poesia de Ílhavo).

«Este espetáculo serve, fundamentalmente, para estarmos mais próximos dos nossos associados e amigos, para podermos partilhar com eles alguns momentos. É poder manifestar-lhes o nosso profundo agradecimento e relembrarmos um pouco todo o percurso da Aquém Renasce, em que ponto é que estamos e qual o caminho a seguir», destaca Ricardo Ferreira, presidente da associação.

Atendendo a que, nesta altura, está já a avançar no terreno a construção do Lar e Centro de Dia da Gafanha de Aquém, Ricardo Ferreira reconhece que a gala deste ano «irá ter um sabor especial». «Servirá para partilharmos, com todos, a alegria de ver a obra crescer, ver o resultado do esforço coletivo em prol de um bem comum. Servirá, também, para mostrar que esta nova etapa necessita de continuar a merecer o empenho de todos, pois esta é apenas uma parte de todo o processo, que ainda vai precisar de muito apoio», frisa.

O presidente da Aquém Renasce faz ainda questão de agradecer aos músicos que têm vindo a colaborar com a associação, em especial ao Adélio Simões, que tem sido «um participante muito assíduo e ativo nestes espetáculos comemorativos de aniversário». «Sabemos que uma parte das músicas e poemas que escreveu nunca foram registados ou gravados. Por isso, tomámos a decisão de proporcionar este humilde, mas sentido, tributo ao Adélio, por forma a que as suas músicas pudessem ficar registadas para as gerações futuras, sendo interpretadas por alguns dos seus amigos músicos», enquadra.