ndo a ler um livro de enorme interesse, não só pelo que representa em termos de conhecimento da Coreia do Norte, mas principalmente porque o encontro entre o seu líder e Trump aconteceu por estes dias, em Singapura. As linhas de “Coreia do Norte, a última dinastia Kim”, da autoria do embaixador José Manuel Duarte de Jesus, durante quatro anos acreditado na RPDC, destacado em Pequim, são um texto bastante elucidativo dos tempos que agora vivemos. É a primeira vez que um líder norte-coreano cumprimenta o seu homólogo norte-americano. Duarte de Jesus ajuda a perceber porquê.
O retrato que faz daquele país, cuja solução de soberania saiu dos escombros da II Guerra Mundial, permite perceber o posicionamento das peças e as conclusões que advirão do encontro em Singapura, e do qual agora apenas conhecemos algumas fotografias, pese embora a grande dose de imprevisibilidade concentrada no mesmo espaço, quando duas personalidades como Kim e Trump se juntam na mesma sala. Esta cimeira, sendo uma vitória de ambos, é em termos relativos superior para Kim, visto que se senta à mesma mesa com um presidente norte-americano, sem intermediários, aparentemente sem quais exigências norte-americanas, vendo assim os EUA a reconhecê-lo como um parceiro internacional.
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