Hoje, dia 30 de abril, a companhia Amarelo Silvestre apresenta na Casa da Cultura de Ílhavo, o espetáculo ‘Diário de uma República II’. ‘Diário de uma República’ é um projeto a 10 anos que, entre 2020 e 2030, vai registando a realidade do território português, através do teatro e da fotografia. Trata-se de um olhar-ver artístico sobre o que vão sendo as pessoas e as paisagens de Portugal, ao longo de uma década.
Depois da ‘Justiça’, na 1.ª edição, ‘Diário de uma República II’ (2.ª edição) tem como foco a questão do ‘Trabalho’, no seu sentido mais amplo: o trabalho das mãos, do corpo, da cabeça, o trabalho humano na paisagem, as questões de género e sociais do trabalho, a beleza e a feiura do trabalho.
Às fotografias de Augusto Brázio e Nelson D’Aires, recolhidas em residências artísticas em Nelas, Ílhavo, Leiria, Lisboa, Loulé, Ponte de Lima, Portalegre, Seia, Viana do Castelo e em Vila do Conde, somam-se as histórias das pessoas e as suas circunstâncias e o teatro enquanto potenciador não de respostas, mas de mais perguntas.
Com direção artística de Fernando Giestas, apoiado por Rafaela Santos, o espetáculo é interpretado pelo ator Daniel Teixeira Pinto, que contracena com Fernando Giestas e Ricardo Loio. A música original, e tocada ao vivo, é de José Pedro Pinto, a cenografia de Henrique Ralheta, o apoio à dramaturgia e ao movimento de Yola Pinto, o desenho de luz de Wilma Moutinho e os figurinos de Rafaela Mapril. Ao longo do processo, Fernanda Eugénio prestou consultoria artística.
‘Diário de uma República II’ é uma coprodução Cineteatro Louletano, Teatro D. Maria II, Teatro São Luiz, Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana, Teatro Diogo Bernardes e Município de Seia.