Fomos ao encontro desta recém-formada banda de filhos da terra, composta por Beatriz Capote (voz e teclas), Diogo Rocha (guitarra), Rúben Teixeira (bateria) e Xavier Sousa (baixo). “É impensável falar deste projeto sem ter em conta o casamento perfeito entre Ílhavo e Gafanha da Nazaré.” A Beatriz é de Ílhavo e os restantes elementos são da Gafanha. Diogo e Beatriz conheceram-se na Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes e, mais tarde, Rúben e Xavier na Escola de Música Arte & Som, na Gafanha.
Embora já em contacto há bastante tempo, só agora decidiram fazer os seus caminhos convergir musicalmente. E não seria possível sem o carinho e cumplicidade que sentem pela terra onde cresceram e se conheceram.
Em termos de som, a Perpétua ainda se encontra a germinar, namorando as ondas da Pop alternativa, Dreampop e Indie. “Gostamos de dizer que, à semelhança das nossas cidades, temos um som brisado.”
Já existe uma data para o lançamento de um álbum, mas ainda não se fala sobre isso. Irão optar por lançar alguns singles de antecipação, dos quais o primeiro foi a música “Condição”, que tem videoclip no Youtube. “Optámos por esta canção porque achámos que era aquela que melhor sumarizava o resto das canções do álbum.”
Tentam não criar muitas expectativas quanto ao futuro, mas falam das ótimas reações que têm surgido relativamente ao single que lançaram, algo que os deixa de peito cheio. “Vamos tentar fazer o nosso caminho, um passo de cada vez, descobrindo-nos individualmente e como Perpétua.”
A sua estreia nos palcos será no dia 6 de novembro, na Milha – Festa da Música e dos Músicos de Ílhavo, onde irão fazer um showcase a abrir para André Henriques, dos Linda Martini.