Recebemos do Partido Socialista a comunicação que divulgamos:
A candidatura do Partido Socialista aos órgãos autárquicos do Município de Ílhavo, pela voz de Eduardo Conde, candidato à presidência da Câmara Municipal, na sequência das eleições autárquicas de 26 de setembro e conhecidos os resultados que ditaram a escolha de João Campolargo como Presidente de Câmara, expressou publicamente a sua posição sobre as escolhas dos eleitores.
Eduardo Conde agradeceu aos candidatos e apoiantes da candidatura do PS o seu empenho e mobilização na caminhada percorrida pelos socialistas durante nove meses em contacto com as populações do concelho.
Eduardo Conde frisou que este foi “um caminho pensado, planeado e executado com profissionalismo, com saber, com ética, com muito trabalho e com a alegria própria de quem quer deixar uma cicatriz sobre a terra. Escolhemos as melhores equipas, resilientes e tenazes, com capacidade de ir além dos horizontes. Marcámos esta campanha com um esforço de participação, de esclarecimento e de combatividade completamente inédito. Trabalhámos muito.”
Lamentavelmente, o Partido Socialista reconhece que a escolha dos eleitores não correspondeu às expectativas da candidatura e à sua convicção de que o PS é a força política em melhores condições para liderar a mudança na governação do Município.
Sérgio Lopes, Presidente do Partido Socialista de Ílhavo, assegurou a sua convicção de que, ainda assim, o PS e os seus autarcas estarão à altura das suas responsabilidades e exercerão o seu mandato na oposição de forma responsável, no respeito pelas escolhas dos eleitores sobre quem governa, quem faz oposição e o peso eleitoral que cada força política representa em cada órgão autárquico, num contexto de existência de lideranças minoritárias em diversas autarquias.
O dirigente assumiu, naturalmente, a responsabilidade política pela derrota eleitoral do Partido Socialista e mostrou-se convicto de que o PS saberá fazer a reflexão interna que lhe é exigida, juntos dos seus militantes e simpatizantes, e iniciar a preparação do próximo ciclo político.
