Depois de uma breve temporada na Califórnia, mais propriamente em São José, cá estou de regresso ao meu canto em New Bedford e às ondas do Atlântico depois das ondas do Pacifico aonde, curiosamente, recordei as praias da minha terra, especialmente a da Costa Nova, porque Capitola tem quase tudo semelhante à nossa Costa Nova do Prado.

Na verdade, aquela praia da Califórnia tem algo que nos encanta e eu, saudosista dos tempos de palco aonde a musica era uma delícia pela qualidade, tive aqui a oportunidade de assistir a concertos incríveis nos lugares mais incríveis que se possa imaginar, mais nas praias mas também nas feiras, mercados ao ar livre aonde ouvi música clássica, muito Rock dos anos 60, mas, sobretudo, temas inesquecíveis interpretados por bandas metálicas ou eletrónicas, mais ou menos barulhentas ou, simplesmente (orgânicas) ao natural, sem aparelhagens, bandas   contratadas ou com uma lata na frente do improvisado palco, a espera da nota de quem passa e, as  ouve  para  sentir a música de alta qualidade, interpretada com um profissionalismo impressionante. Estou a falar de multidões que se juntam à volta de mesas, bebendo o seu café, ou simplesmente para ouvir Rolling Stones, Supertramp, Bee Gees, Genesis, tudo música do meu tempo de rapaz e  hoje  ver os jovens dançar a par dos velhos esses mesmos temas, confesso que me emocionei, o que em mim não e normal porque não sou homem de me agarrar ao passado, porém, tudo isto que vivi foi demais para este coração velho.

Também voltar a São Francisco foi uma espécie de voltar a Lisboa, pelos elétricos, pela diversidade de línguas que se ouvem na rua, pelo turismo louco, pela ponte, etc…

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