Já lá vão muitos anos desde que cheguei a esta cidade que me recebeu de braços abertos, com uma paz e tranquilidade que eu não esperava. Na verdade, vinha de um País pequeno, de uma cidade pequena e de um lugar supertranquilo (Chousa-Velha), desde o meu casamento, e que viu nascer os meus dois filhos.

Então, o que encontrei no dia 2 de Agosto de 1980 na chegada a New Bedford? Um princípio de noite calma e pouca gente na rua. Logo aí percebi que me ia entender bem neste pedaço de terra Americana. Mas, a minha missão não era passar férias na América, mas sim vir à procura de uma vida melhor que proporcionasse um futuro digno aos meus filhos, o que felizmente foi conseguido, família agora composta com mais duas noras e dois netos, felizmente um quadro familiar cheio de vida e cor.

Agora, aos 74 anos, chegou a hora de não fazer mais nada. Então, curiosamente, comecei a andar mais tempo no empedrado desta minha cidade velha à procura da sua história, da sua beleza, da sua cultura, enfim, da sua realidade. E confesso que cada dia que passa, mais gosto do que vou descobrindo.

Aconteceu que nesta área habitada outrora pelos Wampanoags antes do Sec. XVII, esta tribo (?) fora surpreendida pelo desembarque, na ilha Cuttyhunk, provavelmente no dia 15 de Maio de 1602. Comandaria a frota um tal Senhor Bartolomeu Gosnold, um Senhor Inglês que foi explorando toda a zona do Cape Cod e áreas vizinhas incluindo a atual New Bedford onde, pelos vistos, não lhe interessou muito ou mesmo nada do que viu, tendo resolvido voltar a Inglaterra. Na verdade, nem soube o que perdeu…

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