Tancos - Portugal

O “caso do assalto a Tancos, para além de envergonhar o nosso País, está a dar uma péssima imagem dos políticos portugueses que, mesmo ao mais alto nível, parecem estar a criar uma “nublosa” cuja principal intenção poderá até ser “desviar a atenção” de assuntos nacionais importantes e que tende a criar “só fumaça” para manter o Povo “embriagado” com tanta “palhaçada”. No final de tanta investigação ainda acabaremos por não saber nem metade da verdade.

Será que tudo isto não passa de uma enigmática “manobra” para “arrumar” com algumas patentes, ou mesmo com ministros que, entretanto, possam ter-se incómodos e indesejáveis?

Já todos estamos fartos de saber que dos inquéritos e das averiguações raras vezes ou mesmo nunca se chegam a conclusões e “a culpa sempre morre solteira”.

Com tanta polémica à volta deste “caso”, já ninguém fala do enigmático sorteio de escolha do Juíz para continuar com o processo “Operação Marquês” e outros não menos escandalosos.

Já ninguém se lembra que o sorteio teve que ser repetido por quatro vezes para “arrumar” com o super-juíz Carlos Alexandre substituído por Ivo Rosa de forma  a cheirar a “escândalo”. O sistema informático falharia três vezes até à nomeação deste Juiz. Terá mesmo sido por “falha informática do sistema”, ou a intenção seria mesmo arranjar maneira de que esse fosse mesmo o resultado final do sorteio?

O que o Povo está a sentir é que os casos de maior corrupção em Portugal ou vão dar em nada ou acabarão por ter um final indesejável. Nenhum dos maiores “vigaristas deste País” ainda foi preso e o único que o foi terá sido Duarte Lima a cumprir prisão domiciliária. Mas que prisão tão “pesada”, uma autêntica vergonha, como a do caso dos submarinos, entre outros!…

Então surge, mais recentemente, o caso do roubo de armas e de munições em Tancos e o tema de conversa passou a ser outro – já toda a gente parece ter esquecido outros grandes escândalos.

De acordo com notícias recentemente vindas a público refere-se:

«Como Tancos está a envenenar o ambiente entre Costa e Marcelo.

Suspeitas mútuas, troca de “recados” e uma tensão entre o Presidente da República e o primeiro-ministro que não se sentia desde a demissão da antiga ministra da Administração Interna, em Outubro do ano passado. Motivo: o que sabem eles sobre Tancos?

Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, com mais ou menos insistência, sempre convergiram sobre a necessidade de tudo apurar sobre o assalto a Tancos. Agora convergem na garantia de que nada sabiam sobre a suspeita operação de recuperação do material militar furtado. Só que hoje dão sinais de estarem costas voltadas e de que existe uma desconfiança mútua. Há uma subida de tensão entre o Presidente da República e o primeiro-ministro que não se sabe como vai acabar e que consequências terá. Como é que chegaram aqui?

Leia o artigo completo na edição em papel.

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