No dia 15 de junho, em vésperas do arranque da empreitada de dragagem dos principais canais da ria, o MARIA – Movimento de Amigos da Ria de Aveiro – promoveu, no Salão Nobre da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, uma sessão de esclarecimento e debate sobre o assoreamento na laguna e os pormenores da obra que estava prestes a começar.
João Miguel Dias, diretor do Departamento de Física da Universidade de Aveiro, foi o orador principal da conferência. Para o professor universitário, “o assoreamento na Ria de Aveiro não pode ser visto como um problema generalizado em todo o território”, alertando, no entanto, que “em determinadas zonas, nomeadamente, nas cabeceiras da laguna e em locais pontuais onde os clubes e associações de pesca dispõem de instalações e marinas, o problema é premente e deve ser resolvido”.
Com vista à resolução desses problemas pontuais, o académico defende a “intervenção permanente de pequenas dragas”, à semelhança de intervenções levadas a cabo em anos anteriores e com relativo sucesso.
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