Mais de 300 pessoas encheram o Cais Criativo da Costa Nova para a apresentação do livro "Antes de Morrer, Quero..." // AFONSO RÉ LAU

Era para ser uma apresentação só́ para os amigos mais próximos, mas, quando deram por ela, Ângelo Valente e Sofia Nunes já́ tinham mais de 300 pessoas no Cais Criativo da Costa Nova ansiosas para que começasse a primeira apresentação pública de “Antes de Morrer Quero…”.

O lançamento deste livro, escrito por Maria Inês Santos a partir dos testemunhos de Ângelo, Sofia, dos utentes e das famílias dos utentes do Centro Comunitário da Gafanha do Carmo, coincide com a despedida do animador social e da gerontóloga da equipa técnica daquela instituição.

Por se tratar do encerramento de um ciclo, e por estarem “a jogar em casa”, Ângelo e Sofia convidaram algumas pessoas “que foram uma referência no percurso de quase nove anos de trabalho no Centro Comunitário da Gafanha do Carmo” para, também elas, partilharem a sua visão sobre o livro.

Para Paulo Costa, antigo vereador da Câmara Municipal de Ílhavo, este “é um daqueles livros que acabamos de ler e ficamos logo com vontade de ler outra vez”. O antigo autarca, que abraçou a área da Maior Idade em 2009, ainda antes de ser pelouro, destacou as “historias de superação e amor” relatadas, elogiou a “coragem e ousadia” do Centro Comunitário da Gafanha do Carmo e garantiu que, para Ângelo e Sofia, “isto é apenas um capítulo do livro da vida”.

Na opinião de Tânia Silva, “Antes de Morrer Quero…” é todo “emoção e sentimentos”. Para a técnica do Lar de São José́, em Ílhavo, estas histórias ajudam a “mudar o estigma de que um lar é o final da linha”.

João Fernando e Ermelinda Caçador são utentes do Centro Comunitário da Gafanha do Carmo e, certamente, várias das histórias agora relatadas em livro têm-nos como protagonistas. Seguindo o desafio da última página do livro, João completa a frase: “Antes de Morrer Quero… ser amado, respeitar e ser respeitado”. Também Ermelinda estava visivelmente feliz por poder fazer parte daquele momento. Vaidosa, a única coisa que lamenta é ter vindo “para uma cerimónia destas com as unhas neste estado”.

(Ler na íntegra na edição em papel.)

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