Mais de trezentos ilhavenses – músicos, artistas, criadores, bandas, ranchos folclóricos, filarmónicas e escolas – participaram na terceira edição da Milha – Festa da Música e dos Músicos de Ílhavo. Feitas as contas, ao todo, quase quatro mil pessoas assistiram aos espetáculos, aos concertos (quase todos estreias) e às grandes produções orientadas por criadores convidados ou participaram na festa, no baile de encerramento ou nas formações para profissionais da área da música e do agenciamento.

O 23 Milhas faz uma avaliação positiva e realça o “salto quantitativo, mas também qualitativo, considerável” que se notou por comparação às edições anteriores. A Milha “tem vindo a criar um espaço mais desafiante em Ílhavo para que os criadores desenvolvam os seus projetos e se reconheçam no território e no projeto cultural do município”, acredita a organização. E a edição deste ano foi prova disso mesmo. Do hip-hop à eletrónica, da palavra falada à dança, foram quatro dias de salas cheias e espetáculos esgotados.

A palavra e, particularmente, aquele linguajar especial tão característico dos ílhavos, serviram de mote e, de certa forma, todos os artistas responderam ao desafio e integraram nas suas apresentações registos áudio da típica forma de falar “à Ílhavo” ou foram, eles próprios, voz dessa bandeira.

A Milha promete regressar em 2020.

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