De 5 a 8 de dezembro, em Ílhavo, na Gafanha da Nazaré e na Vista Alegre, o circo contemporâneo parte da matéria para voltar a fundir-se no território ilhavense, ocupando espaços não convencionais e tornando muito seus espaços que lhe são convenientes.

Este ano, o LEME conta com a participação de sete países. A Coreia do Sul, como país convidado, terá dois espetáculos em destaque e um acompanhamento alargado do festival. Ao todo, serão 16 espetáculos, dos quais oito são estreias nacionais e um é uma estreia absoluta. Além disso, há ainda seis apresentações itinerantes, com trabalhos de alunos de várias escolas do país, e ainda três oficinas, duas formações e duas residências artísticas.

Nesta edição, parte-se da ideia de matéria para que se abram novos caminhos e se criem novas linguagens para o circo, como é o caso do espetáculo FANG, da companhia espanhola Animal Religion, em que o intérprete se vai fundindo em argila ao longo do espetáculo.

O 23 Milhas mantém a aposta na criação, através do apoio ao criador nacional Daniel Seabra, que apresenta [HOSE], um espetáculo de acrobacia aérea em que recorre a vários tipos de mangueiras, tornando-as não só cenário, mas também elemento do espetáculo, a que junta a cenografia de Maria Trabulo e o design sonoro de Miguel De.

O LEME continua ainda a reforçar o desafio à reflexão e ao pensamento crítico sobre o circo contemporâneo, dedicando um dos dias do festival ao Circus Fórum, um ciclo de conversas sobre o panorama do setor entre profissionais da área.

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