Foto: João Roldão Photography

Começa, nesta sexta feira, a quarta edição da Milha, organizada pelo 23 Milhas, projeto cultural do Município de Ílhavo, num formato diferente do que tem sido nos últimos anos para cumprir todas as normas e recomendações da Direção Geral de Saúde. O festival será de dia 30 de outubro a um de novembro.

A Milha, que arrancou em 2017 enquanto plataforma perpetuadora, mas também desafiadora, da cena musical ilhavense, a partir da memória do ilhavense Carlos Paião e do seu legado, continua assim uma aposta estruturada no apoio aos artistas locais.

O festival “da música e dos músicos de Ílhavo” pretende dar visibilidade aos músicos da terra das mais diversas formas, entre elas fazer concertos no Município em que artistas ilhavenses abrem o espetáculo para artistas nacionais e também promovendo projetos musicais e artísticos no Município.

De 30 de outubro a 1 de novembro, há lugar para a estreia de duas criações exclusivas, um espetáculo e um documentário da Bida Airada, a Orquestra Comunitária do Festival Rádio Faneca, e duas formações destinadas aos músicos ilhavenses: uma com os Mão Morta e outra com o cantautor Samuel Úria.

No dia 30 de outubro, sexta-feira, estreia o “A ria gela a partir das margens”, do coreógrafo Luíz Antunes, que junta alunos escolas de dança ilhavenses e criadores locais tais como Henrique Portovedo e Joel Reigota.

“Música para os ilhavenses do futuro” é o espetáculo dos Sampladélicos (Tiago Pereira e Sílvio Rosado) que convoca músicos de Ílhavo para criar a partir da recolha “Patrimónios Sonoros Marítimos”, do Museu Marítimo de Ílhavo. É ainda reposto o espetáculo deste ano da Bida Airada, orquestra comunitária do festival Rádio Faneca orientada pela ondamarela. Além disso, é apresentado o documentário sobre todo o processo.

Luís Ferreira, diretor do 23 Milhas, diz-nos que é muito importante agora estar seguro e cumprir as normas de distanciamento físico, mas também devemos salvaguardar a nossa saúde social e cultural. “Neste momento não há poucos espaços mais seguros do que os espaços culturais”, garante-nos. Quanto às restrições à deslocação, Luís Ferreira explica que as pessoas dos concelhos fronteiriços com o concelho de Ílhavo e da comunidade intermunicipal só precisam de ter o bilhete do espetáculo para entrar no concelho. Aos residentes no Município, fica lançado o desafio para virem à Milha e assistirem a este evento cultural.

Todas as informações estão disponíveis em www.23milhas.pt.

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