Foto: CMI

Os últimos três meses do ano, no Laboratório do Envelhecimento, vão ser de atividades dirigidas a investigadores, técnicos, cuidadores formais e informais e comunidade sénior.

No eixo da investigação, vai acontecer o projeto “UpMind”, desenvolvido pelo Centro de Investigação e Intervenção Cognitivo-Comportamental da Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade de Coimbra, que foca o bem-estar da população com mais de 50 anos e pessoas com declínio cognitivo ligeiro. No mesmo eixo, vão decorrer os projetos “Dor crónica e sua associação com a função cognitiva e a sarcopenia em pessoas com 65 ou mais anos”, da Universidade de Aveiro, e o projeto “SHAPES”, integrada pelo ICBAS-UP/CINTESIS e pela Universidade de Aveiro, entre outros, que consiste na criação de uma plataforma, com recurso a várias tecnologias, centrada nas pessoas mais velhas e seus cuidadores.

No âmbito “Palavra de Investigador”, o trabalho de dois investigadores dá ponto de partida aos debates “Reinventar a roda – sistema de reutilização e partilha de cadeiras de rodas”, por Joana Coimbra, e “Coming Out e Envelhecimento Bem Sucedido em mulheres lésbicas, homens gays e bissexuais com 55+ anos em Portugal”, por Manuel Barbosa.

No eixo do conhecimento, vão iniciar-se as novas formações “Violência Contra Pessoas Idosas e a Prestação de Cuidados”, “Risoterapia”, “Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica e Terapias Não Farmacológicas”, “Qualidade de Sono na Pessoa Idosa” e “Inteligência Emocional”, dinamizada pelos diversos parceiros do Laboratório do Envelhecimento. Nestes três últimos meses vai haver espaço para novas dinâmicas no programa semanal aberto à comunidade, com as ações “Joga”, “Maiores On” e “Maiores na Mente”. Novos temas de debate serão também apresentados, como “Ouve bem o que eu te digo” discute-se “Liberdade para voltar a casar?”, “O tempo muda e eu?” e “Festividades”. Na rúbrica “Fala” estará em cima da mesa o tema “Sexualidade e Turismo”.

Por último, no mesmo eixo, o programa de atividades semanais será reforçado, contando com novos eventos e oficinais pontuais, com foco no azulejo. A programação pontual deste eixo incide na apreciação e reflexão sobre a ancestral arte da azulejaria e conta com dinâmicas como a conversa “O azulejo e o seu valor”, a oficina de cromoterapia “Azulejos emocionais” e uma visita à ACRA (Atelier de Conservação e Restauro de Azulejo de Ovar).

Aos já conhecidos projetos de execução semanal, como “Linhas de Arte Nova” e “Aprende a Tricotar”, junta-se o novo desafio “Avó, sai da caixa”, que consiste na elaboração de oficinas de empoderamento e criação artística, destinadas aos seniores, através de kits artísticos desenvolvidos pela designer Susana António e pelo psicólogo Ângelo Capota, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian.