Por tudo o que já tem sido escrito e dito e pelo que há muito é de conhecimento geral da comunidade ilhavense, referir-nos à Festa em Honra do Senhor Jesus dos Navegantes de Ílhavo, não deixa grande margem para irmos muito além do historial resultante de apurada investigação histórica de autoria de Isabel Cachim Madhail e Hugo Calão com edição em 2007 pela Paróquia de S. Salvador de Ílhavo com o contributo da Comissão de Festas do Padroeiro Ilhavense.
Tradição religiosa popular que remonta a inícios do século XIX (antes, Senhor Jesus de Ílhavo – Séc. XV), uma verdadeira referência neta Terra Maruja a partir das ofertas dos Ex-Votos feitas pelas famílias ou pelos próprios marinheiros ilhavenses que integravam a Frota Branca como tripulantes dos navios de pesca do bacalhau à linha (finais dos anos 30), revestindo-se, desde então, de um simbolismo muito especial baseado na fé dos navegantes ilhavenses a que este povo dá extraordinário apreço. Por isso, a festa religiosa, misturando-se com a festa pagã adquiriu tanta importância que chega a mobilizar, praticamente, toda a comunidade ilhavense.
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