Apesar de Portugal parecer estar na moda, existem memórias que quem nos visita levam que só podem dar pesadelos.

Esta semana passada houve um turista, original do Kuwait, que foi agredido por um taxista que o confundiu com um motorista da Uber, resultado da guerra aberta entre os taxistas e esta plataforma que compete com eles. Sem querer opinar acerca desta guerra, fica na retina que um turista levou uma valente tareia de um português. Nada que nos podemos orgulhar, claro. Mas o que chocou, ao ouvir as declarações do turista, foi a cara de susto quando se referiu ao agressor. Ou nem foi bem ao agressor, mas a uma sua particularidade.

Então: O motorista disse que apenas tinha ido pedir informações e que o taxista lhe começou a bater. E estava a relatar isto tudo com uma cara relativamente tranquila. Mas, a determinada altura, o turista começou a fazer uma cara de assustado, uma cara de traumatizado quase. E foi aqui que fiquei com mais atenção. O que poderia ter traumatizado mais este turista que a tareia? Ele já tinha dito que o filho estava a dormir e que não viu nada – refira-se que ainda bem que tal foi assim, claro! Mas se não tinha sido o filho a ver a violência que tinha deixado este turista tão assustado, que poderia ter tido tal efeito?

A cara do turista era de susto, era de quem não iria conseguir dormir tão cedo com o que quer que ele tivesse visto ou vivido. Dizia ele então, com os olhos esbugalhados: “Aquele homem tinha uma unha do dedo pequeno de uma mão, muuuuito comprida!!”

Este turista levou na cara, houve a sorte de nem ser grave nem o filho ter assistido, mas, o que o traumatizou a sério não foram as nódoas negras que o fizeram ter de ir ao hospital, o que o parece ter deixado com sonhos maus para o resto da vida foi aquela unha comprida. E acredito que, quem nunca tenha visto, num par de mãos com as unhas curtas, uma unha do dedo mindinho tão grande que parece uma arma branca e biológica ao mesmo tempo, fique aterrorizado e com medo de dormir sozinho!

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