Sempre gostei de música. Sempre funcionei com música. Até gostava da cantiga do papão em cima do telhado com que a minha mãe me adormecia ou da “Ó meu amor, minha linda feiticeira…” pano de fundo do pentear caracóis crespos ou matadela de piolhos. Mesmo para ir para a escola era sempre a “toque de caixa”. Também mais tarde embalei filhos e netos cantarolando baixinho. “Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora…” Já em Abril acompanhei a gaivota que voava, voava, a mãe negra a embalar os filhos do senhor e por aí fora.
Uma certeza eu ganhei na vida: a música é a linguagem que todos os homens entendem e acatam e se calhar é a única. Recordo que no filme “Odisseia no espaço” (se não me falha a memória) o primeiro contacto com o Universo foi através de notas musicais que funcionaram como um abraço de paz. Hoje as notas musicais não têm cor, religião, fronteiras e ligam-nos na melodia da vida.
No último sábado assisti ao concerto da Orquestra XXI…
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