Por ocasião da celebração do aniversário da elevação a cidade, Carlos Rocha aponta o que falta ainda fazer na freguesia e volta a alertar para o problema da Rua São Francisco Xavier

 

Comemorou-se, no dia 19 de abril, o aniversário da elevação da Gafanha da Nazaré a cidade. Este ano, as comemorações foram mais comedidas do que é habitual…

Desde os 15 anos que temos feito um conjunto de eventos relevantes para assinalar a elevação da Gafanha da Nazaré a cidade. Desta vez, e porque o fim de semana coincidia com a época da Páscoa, entendemos ser mais recatados e levar ao limite mínimo aquilo que é a comemoração do aniversário. Assim sendo, tivemos apenas o hastear das bandeiras, com a presença da Filarmónica Gafanhense e a romagem ao Jardim 31 de Agosto à estátua do Prior Sardo. E, para encerrar, uma visita a duas importantes que estão a decorrer na Gafanha da Nazaré: a requalificação da Avenida Fernão de Magalhães, na Praia da Barra, e a pista ciclável que vai ligar a Bresfor à Ponte da Barra.

Fica a promessa de que no próximo ano faremos como deve de ser e reforçando a circunstância para compensar aquilo que não houve este ano.

 

Este ano comemorou 18 anos. É caso para dizer que a Gafanha da Nazaré atingiu a maioridade…

É uma maioridade que tem sido difícil, numa terra de muito trabalho e de muita exigência. Vamos ver se ao atingir a maioridade consegue dar mais calma a toda a gente e mais tempo para podermos trabalhar naquilo que falta na freguesia.

 

O que é que falta?

Falta, acima de tudo, que as pessoas percebam que as coisas não acontecem de um dia para o outro. O dinheiro não é infinito e há coisas que se têm de fazer numa cidade, de cariz urbano e rural, que são urgentes mas precisam do seu tempo. Por exemplo: precisamos de passeios na Gafanha da Nazaré. Não só precisamos deles nas zonas onde não existem como precisamos de reformular alguns deles que não estão em bom estado.

Depois, temos de trabalhar naquilo que é a rede de pluviais. Quando foi a obra do saneamento já se fez uma boa parte, e honra seja feita à câmara municipal, mas olhando aquilo que é a necessidade da Gafanha da Nazaré, terra plana, há ainda trabalho para fazer.

E também esperamos que a nossa candidatura ao Eco-Freguesias se possa vir a concretizar em maio, porque muito temos feito na área do ambiente aqui na freguesia da Gafanha da Nazaré.

 

Fala-se, há alguns anos, do projeto de reformulação do centro da Gafanha da Nazaré. Em que pé está?

Esse é um projeto difícil de realizar. A oposição tem tido, de forma desleal, a prontidão de falar sobre a regeneração da Avenida José Estêvão. Eu pergunto se a oposição tem noção do que é ter dinheiro para demolir todas as habitações que estão no limite da Avenida José Estêvão, que é só uma avenida com 2,7 quilómetros de extensão, reperfilar esta avenida, criar espaços de estacionamento, passeios, etc. É muito fácil apregoar as coisas, temos é que ter noção do que isso representa. Não podemos chegar, colocar as habitações abaixo e fazer o que bem entendemos. A requalificação do centro urbano da Gafanha da Nazaré é uma questão que esteve e que está em cima da mesa, mas não é uma coisa que se possa tratar de ânimo leve e de um momento para o outro.

 

(Ler na íntegra na edição em papel)

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