AFONSO RÉ LAU

Contagem decrescente para o início da época no Illiabum Clube. No dia 4 de setembro, o clube ilhavense apresentou, no edifício-sede, a equipa sénior masculina que vai disputar o XII Campeonato da Liga Placard 2019/2020.

Há várias novidades num plantel em que a média de idades ronda os 24 anos. No entanto, assegura Pedro Rosa Novo, presidente da Comissão Administrativa que lidera o clube, apesar das mudanças, “a estratégia do Illiabum é a mesma: ter um grupo de estrangeiros consistente; ter dois ou três jogadores experientes e, de resto, trabalhar com jogadores jovens, o maior número possível provenientes da nossa formação”.

Na equipa técnica não há qualquer mudança relativamente à época passada. João Figueiredo é o treinador principal e tem como adjuntos Francisco Travesso e João Sá.

Um objetivo, uma ambição

Pedro Rosa Novo faz questão de distinguir ‘ambição’ de ‘objetivo’, esclarecendo que “a ambição é ficar nos seis primeiros” e o “objetivo é não descer”. No entanto, cumprir essa meta vai ser particularmente difícil esta época. Com as alterações feitas na composição da Liga devido à entrada do Sporting, a prova será disputada por 14 equipas, o que, no final, implicará a despromoção de quatro.

Também João Figueiredo, assume que, este ano, “as coisas estão mais complicadas”. Para o treinador, é importante que a massa adepta perceba que “no ano passado, para garantir a permanência podíamos ficar em 11º lugar; este ano, temos de ficar nos oito primeiros. Caso fiquemos em 9º lugar, já teremos de jogar o ‘playout’ e podemos ser despromovidos na mesma”.

“Os moldes competitivos são diferentes, mas a ambição é entrar nos playoffs”, conclui Rosa Novo.

“Este foi o plantel que eu quis construir”

No que respeita à construção de uma equipa, os requisitos fundamentais são sempre “a realidade financeira e a capacidade de recrutamento do clube e a qualidade do jogador”. Ainda assim, João Figueiredo é categórico: “Este foi o plantel que eu quis construir”. O técnico de 40 anos destaca ainda algumas práticas de recrutamento pelas quais o Illiabum tem optado e que têm sido, na sua opinião, uma “mais-valia”.

“Não tendo o clube capacidade para contratar mais jogadores profissionais (à exceção dos jogadores estrangeiros, o Illiabum não tem qualquer profissional assalariado) temos de fazer ajustes que nos permitam ser competitivos”, começa por explicar. Assim, para além dos profissionais estrangeiros e do atleta Augusto Sobrinho, que trabalha como engenheiro de processo numa empresa da região, “o clube tem montado a equipa sénior com recurso a jovens estudantes universitários (não-trabalhadores) de forma a garantir, pelo menos, 10 jogadores com disponibilidade para treinos bidiários”.

(Leia na íntegra na edição em papel)

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