"Open your loving heart", por Lea K. Tawd.

No dia Internacional da Mulher penso com gratidão nas várias gerações de mulheres que me permitem hoje escolher como quero construir a minha vida social, profissional e familiar. Sei que, infelizmente, é uma luta que continua em várias partes do mundo e, por isso, este dia merece destaque para relembrar mulheres que nos inspiram a contribuir para um mundo justo onde nos vejamos a todos como seres humanos. Independentemente dos espetros de género, das nossas origens, do nosso aspeto, das nossas escolhas de como viver a vida.
Neste dia, penso no impacto que as minhas avós tiveram em mim. O respeito que tenho pelos seus percursos muitas vezes difíceis. As pequenas grandes lições que me deram com cada abraço, beijo, e sorriso que tinham sempre para mim. Penso na minha mãe e na minha irmã, companheiras e confidentes, que me inspiram com os seus caracteres vincados e confortáveis nas suas peles. Penso nas minhas amigas, todas tão diferentes e com traços de liderança tão idênticos e preciosos: positivas, resilientes e cheias de compaixão e humildade, porque sabem tão bem que somos aprendizes da vida até ao fim dos nossos dias. Penso em todas as mulheres que se têm cruzado no meu caminho e cujas partilhas de experiências de vida e conhecimento contribuíram também na minha construção feminina.
As Nações Unidas definiram «Mulheres na Liderança: alcançar um futuro igualitário num mundo Covid» como o tema do dia Internacional da Mulher em 2021. Acredito que a liderança começa quando inspiramos outros seres humanos pela forma como vivemos. E basta que seja alinhada com a mudança que queremos ver no mundo. Mas, para chegarmos aqui, precisamos primeiro de ter saúde, o estômago cheio e
segurança. Só quando atingimos este bem-estar essencial podemos então começar a fazer maravilhas, a acontecer e a fazer acontecer.
Não subestimem o poder que têm de tornar cada sítio por onde passam melhor. Porque a fórmula é simples, como diz uma professora
minha: «no fim do dia e em qualquer parte do mundo, todos procuramos o mesmo: sermos amados, aceites e valorizados».
Um grande bem-haja a todas as (super) mulheres.

Ana Teresa Bartolomeu Breda

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