O jovem velejador Henrique Peixinho, do Clube de Vela Costa Nova (CVCN), destacou-se no passado fim de semana ao alcançar o 2.º lugar na classificação geral da classe ILCA 4 na 1.ª Prova de Apuramento Nacional (PAN). Este resultado posiciona-o como uma das grandes promessas da vela nacional e reflete o trabalho contínuo desenvolvido pela Escola de Vela do CVCN.

A competição, organizada pelo Clube Naval de Cascais entre 29 de novembro e 1 de dezembro, foi a primeira etapa de apuramento para os Campeonatos da Europa e do Mundo, reunindo os melhores atletas nacionais das classes ILCA 4 e ILCA 6. Sob condições meteorológicas exigentes, com vento fraco e instável, Henrique demonstrou consistência e resiliência, terminando todas as seis regatas entre os primeiros lugares.

Segundo o treinador da equipa de ILCA, Manuel Rosa, o desempenho foi positivo em várias frentes: «Apesar das condições a nível estratégico serem muito exigentes e complicadas, os atletas mais novos demonstraram que os conhecimentos aprendidos até agora ficaram relativamente consolidados. Já os mais experientes mostraram consistência e que a sua experiência começa a dar frutos».

Além de Henrique, o CVCN esteve representado por uma equipa de seis velejadores na prova oficial: Salvador Fonte, Sofia Lau, Carlota Varela e Guilherme Monteiro competiram na classe ILCA 4, enquanto Tomás Lemos representou o clube na classe ILCA 6. Todos enfrentaram as adversidades com determinação, conquistando importantes aprendizagens para a restante temporada.

Optimist em destaque no Torneio de Natal em Cascais

Paralelamente à PAN, decorreu também o tradicional Torneio de Natal Optimist, uma prova com grande prestígio e história organizada pelo Clube Naval de Cascais. A equipa de Optimist do CVCN aproveitou a oportunidade para competir nas águas que receberão o Campeonato Nacional da classe na temporada de 2024-2025, acumulando experiência valiosa.

O treinador José Teixeira destacou a resiliência dos jovens velejadores durante os dois dias de competição: «Foram muitas horas no mar, com regatas canceladas e largadas repetidas devido ao vento instável. Apesar disso, conseguimos boas regatas com vento médio a forte, mas também enfrentámos desafios em regatas quase sem vento, o que testou a paciência e a técnica dos atletas. Resumindo, foram dois dias excelentes de treino no mar, com dificuldade de condução e um mar partido que desafiou os velejadores».

Os jovens enfrentaram condições adversas que contribuíram para o seu desenvolvimento técnico e estratégico. Destaque para Gustavo Capela, que se classificou em 13.º lugar, e Pedro Firmeza, que alcançou o 19.º posto, ambos num contexto de grande competitividade.