Não. Desta vez vou resistir. Não quero seguir o caminho mais fácil e recordar aos nossos leitores o “annus horribillis” que vivemos. Quero, pelo contrário, retomar a via da esperança. E vou acreditar e pedir que todos me acompanhem nesta previsão, neste vislumbramento do que será o novo ano e apostar em tudo aquilo que de bom poderá trazer.
Se não, vejamos.

Foi já distribuída a vacina que reafirmará a esperança de vitória, conseguida pela partilha científica, contra um vírus que estragou todos os nossos projetos, abanou a capacidade de sociabilização, pôs em causa afetos, confiança e abanou o mundo da forma mais horrenda, porque silenciosa, que se poderia imaginar. Este facto fez-nos olhar para o Serviço Nacional de Saúde doutra forma. Pôs em evidência as suas fragilidades, obrigando a reformulações e melhoramentos indispensáveis.
Nunca a Europa esteve tão solidária. Todos os membros, ou quase, se uniram no apoio à economia europeia em prol da recuperação e no reforço da coesão social.

Conseguiu-se o acordo para o Brexit. Ainda que nem tudo esteja resolvido, o Reino Unido será um parceiro e não um adversário.

Portugal vai assumir a presidência da União Europeia, tendo a possibilidade de desempenhar um papel de extrema importância na condução de temas relevantes para a sustentabilidade e segurança da Europa, continuando os iniciados pela Alemanha e Croácia, nomeadamente na agricultura, e constituindo-se um pilar na manutenção da solidariedade e coesão europeia e na defesa de valores comuns como direitos sociais e humanos

E finalmente, a vitória de Joe Biden, nas eleições americanas, irá trazer uma maior estabilidade ao mundo, uma quebra na política do populismo e, acredito, um reforço no bom relacionamento com a Europa.

É claro que nem tudo serão rosas…mas os sucessos que enumerei arrastarão outros, pelo que convido os leitores e amigos a que acreditem num bom ano de 2021.

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