Os vereadores da oposição, PSD e PS, chumbaram a proposta de atualização de Tarifários de Resíduos Urbanos para 2023, apresentada pela maioria, ao abrigo das diretivas da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, na última reunião privada de Câmara.

Esta proposta representava um “agravamento de “31% refletido no utilizador”, segundo afirmam, em comunicado, os vereadores do PSD.

Fátima Teles, Tiago Lourenço e Paulo Nunes, vereadores do PSD que integram o executivo camarário, enquanto oposição, defendem que o executivo camarário, liderado por João Campolargo, “não está a atender à atual situação económica que grande parte da população atravessa, nem às dificuldades sentidas pelas famílias”. Acusam ainda a proposta apresentada na reunião de ser “desequilibrada e insensata” pelo que “ fará perigar os orçamentos familiares, acarretando ainda maior estrangulamento económico”.

Justificaram também o seu voto contra, fundamentados no facto de que “o saldo do Município atravessa uma situação económica bastante favorável”. Por isso esclarecem, em justificação de voto, que “seria sensato que a Câmara Municipal devesse assumir pelo menos metade do valor da TGR, ou encontrar uma outra forma de a implementar faseadamente. Esta é a proposta dos vereadores do PSD, tal como já proposto e aplicado em 2021”