O Grupo Desportivo da Gafanha Basquetebol escolheu o Jardim 31 de Agosto, em pleno coração da cidade da Gafanha da Nazaré, para o “palco” da Festa do arranque oficial da época desportiva 2018-2019.

Foram várias as dezenas de jovens atletas dos diversos escalões de iniciação (minibasquetebol), formação (Sub14 a Sub18) e seniores (masculinos e femininos), treinadores, directores e famílias que, durante a tarde do passado sábado, celebraram a Festa do Basquetebol entre jogos e convívio.

Esta foi igualmente a forma que o GDG Basquetebol encontrou para reafirmar a sua ligação à comunidade, às pessoas, às empresas e comércio, às diferentes entidades e ao restante tecido associativo da Cidade e da Região, e reforçar o seu papel desportivo e social na formação das crianças e jovens que diariamente marcam presença no Pavilhão Desportivo da Gafanha da Nazaré.

O sinal de que o GDG Basquetebol está vivo, que os jovens atletas, que compõem as diversas equipas e que são a razão e o fim principal da nossa existência, gostam do clube e sentem-se perfeitamente enquadrados e motivados, que se estreita, de forma clara, a ligação entre a estrutura do clube e as famílias dos atletas, não podia ter tido um sinal mais expressivo do que aquele que foi dado e demonstrado nesta Festa.

Mas este foi também um momento de reflexão interna e, principal e fundamentalmente, um sinal e um aviso inequívoco para o exterior e para aqueles que, época após época, tentam, por todas as formas e meios, enfraquecer e minar o GDG Basquetebol.

O clube não abdicará nunca do seu papel e da sua característica como Clube Formador, expressamente reconhecido no panorama do Basquetebol nacional, mesmo contra a corrente daqueles que, perigosamente, transformam a modalidade (concretamente a formação) numa obsessiva “campeonite”, tendo como único objectivo a conquista de uma medalhinha ou uma tacinha, mesmo que isso seja alcançado à custa do trabalho alheio e dos recursos formativos dos outros.

O GDG Basquetebol tem consciência de que esta época 2018-2019 será verdadeiramente atípica e irregular, mas não abandonará nunca os seus princípios, os valores em que acredita e com os quais desenvolve o seu trabalho, mesmo reconhecendo todos os riscos da colheita dos frutos e dos resultados cair nas mãos de outrem.

O clube não se calará, não deixará de cumprir o seu papel e realizar o seu trabalho de cabeça erguida, nem se intimidará, perante a falta de ética desportiva e respeito institucional de alguns clubes, treinadores e directores, perante o inqualificável e ignóbil assédio desportivo de que foi alvo, e terá sempre uma voz crítica perante o que entende ser a subversão do papel e da função formativa da modalidade, exponencial e perigosamente, vivida por muitos pais, mesmo contra a vontade dos filhos.

Mas o ataque que o GDG Basquetebol foi alvo durante o defeso e o início da nova época, e a clara tentativa de aniquilarem e destruírem o clube, só nos engrandece e nos valoriza, reforçando a importância do trabalho que é, diariamente, desenvolvido no pavilhão.

De facto, somos bons. Aliás… somos muito bons. Porque se assim não fosse não faria qualquer sentido que outros clubes, por força de uma recente regulamentação de transferências completamente surreal e inqualificável, sentissem uma atracção nunca antes verificada (em lado nenhum) por 21 atletas da formação do GDG Basquetebol e tivessem destruído, só de uma vez, três escalões da formação e o sonho de outros tantos jovens que queriam e tinham enorme vontade de aprender a jogar basquetebol e que ficaram sem equipa.

[…] Leia o artigo completo na edição em papel.

 

Miguel Pedro Araújo

Director Desportivo do GDG Basquetebol

 

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