Ílhavo parece ter entrado no novo ano cheio de pedalada – inclusive, no verdadeiro sentido da palavra (mas já lá vamos).
Nestes primeiros dias de 2020, se há coisa de que não nos podemos queixar é de monotonia. Não têm faltado eventos e atividades, em jeito de prenúncio para um ano que esperamos que seja auspicioso.
Começo pela mais recente das notícias, de que aqui damos nota nesta edição. Ílhavo ganhou um espaço para a promoção da ciência e tecnologia, que promete ampliar os conhecimentos transmitidos às nossas crianças e jovens dentro da sala de aulas. O “Estaleiro-Estação Científica de Ílhavo” foi inaugurado no passado dia 13, no espaço outrora ocupado pelo Fórum da Juventude (junto à Biblioteca Municipal).
Atendendo à fraca afluência que aquele espaço vinha registando, a autarquia decidiu-se por uma mudança do conceito e do projeto. Apostou num local que promete ser palco de muitas atividades de cariz prático nas áreas das ciências, robótica e programação.
O ILHAVENSE já por lá andou, no dia da inauguração, e apresenta-lhe aqui algumas imagens deste novo equipamento. Mas o melhor mesmo é aproveitar a semana inaugural, a decorrer até domingo, para ver com os seus próprios olhos – sim, ainda que reserve lugar cativo para a comunidade escolar, este é um espaço para a toda a comunidade. Fica a dica!
O início de janeiro de 2020 ficou, também, marcado pelo 7.º aniversário do Aquário dos Bacalhaus do Museu Marítimo de Ílhavo. É apenas uma peça de um importante discurso expositivo da unidade museológica ilhavense, mas ninguém ousará colocar em causa a sua importância e o seu papel na atração de público ao museu.
Também por aqui damos nota da iniciativa “A pedalar é que a gente se entende!”, que colocou os nossos “maiores” a dar aos pedais. Confira tudo e deixe-se contagiar pela genica dos nossos seniores.
Referência ainda para um jovem do nosso município que acaba de ver o seu trabalho ser selecionado para uma coleção de obras de poesia coordenada por Valter Hugo Mãe. O Emanuel Madalena tem apenas 34 anos mas a sua vontade de continuar a escrever, prosa e poesia, é tremenda. Fique a conhecê-lo. E renda-se ao seu poema “Náufragos”, inspirado nas vivências da nossa terra e que integra o seu livro “Sob a forma do silêncio”. Obrigado Emanuel por nos permitires a publicação deste teu escrito, brindando os nossos leitores com uma pequena amostra daquilo que vais fazendo.
A si, caro leitor, resta-me desejar uma boa leitura.